quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Série "H.P.B" ---- Diego ----

Esta é uma história que pode ser ficção ou não. Aliás, tudo na vida pode ser ficção ou não. Pode ser fruto de uma mente atormentada ou parte de um sufoco.

Como diz o ditado tudo que é mais difícil é mais gostoso, e pior que muitas vezes acreditamos nisso. Tudo que é mais difícil traz mais dor de cabeça do que prazer. Mas é errando que se aprende, e comigo não poderia ser diferente.

Era só mais um dia de um enfadonho trabalho, voltava de um serviço externo juntamente com um senhor que trabalhava naquela empresa mais ou menos há 30 anos. Ele era casado com uma mulher do departamento de RH, com a cunhada trabalhando no financeiro. Digamos que era um escritório família. Quando deixamos o carro no estacionamento que a empresa utilizava, apareceu aquela “escultura” de vestido branco, meu, era fenomenal, apertado marcava aquelas curvas acentuadas, tinha carne , coisa que eu adoro, odeio menina magra, subia a rampa, e, junto dela um senhor e um rapaz. Eu achei que o rapaz fosse o namorado e desviei o olhar, quando de repente, meu ex-colega de trabalho começa a cumprimentá-los. Pensei: “vixe, que da hora”, mas ainda mantinha certo receio em olhar para aquela garota maravilhosa.

Passado o momento sublime, o senhor, que a partir agora chamei de caipira, e eu, fomos ao edifício que trabalhávamos. No caminho, eu perguntei a ele quem eram aquelas pessoas. Foi quando ele respondeu: “meu cunhado, meu sobrinho e minha sobrinha”. É, aquela menina era sobrinha dele e o rapaz não era o namorado. Senti uma ponta de esperança por que, mesmo tentando evitar olhar diretamente, rolou uma troca de olhares, mas logo ele cortou falando para eu me fechar que ela era casada e tinha um filho. Mesmo assim, cheguei ao escritório falando para a mulher do caipira: “nossa que sobrinha, hein?”, e sei que virei assunto de fim de semana naquela família de tanto que eu fiquei alugando o caipira e a mulher. O marido da garota do vestido branco não dava muita atenção. A garota casou nova porque engravidou, então era meio turbulento o relacionamento. Uma dica para quem ler o texto: 99% das vezes que você se envolve com alguma mulher casada as frases “me sinto carente, sozinha, abandonada, estou confusa, vou largar dele” aparecem. Mas como solteiro não tenho o que perder, com exceção da vida, então, a gente embarca.

Que barco furado eu fui me meter mais uma vez. Procurei a garota no Orkut, depois de perguntar o nome para tia, achei e pedi para adicionar com expectativa 0,5. Mandei o pedido para adicionar na segunda, e na terça quando abri minha página tinha um novo depoimento. Era ela pedindo para eu ligar, porque tinha gostado da minha pessoa. E eu liguei. Ela até chorou nesta conversa, e marcamos de nos encontrar na sexta-feira, por que o marido chifrudo iria jogar futebol. Não agüentei a ansiedade e como ela trabalhava lá perto, chamei para almoçar naquele dia. Detalhe: o marido trabalha com ela.

Acabou que beijei aqueles lábios, beijei com vontade e me contive, porque estávamos em público, pensando que o melhor viria à noite. Enganei-me! Ela me ligou, mais ou menos umas 16 horas, falando que iria conversar com o marido naquela noite e resolver tudo, falou que tinha me adorado. Mas eu não contava com a pouca inteligência dela, e que em até certo ponto, foi bom sair logo desta armadilha. Como já disse, eu era comentado na família, e a tia dela chegou a dizer para o marido dela que se ele bobeasse teria quem queria, no caso eu, e citou meu nome. A “belezura” inventa de me ligar do sítio que estava toda família em um domingo após um jogo do meu Corinthians, ligou do celular do pai e começamos a falar besteiras ao telefone e tal.

Ela se despediu e disse que depois ligava. Mas logo em seguida, toca o telefone novamente, eu, todo pintoso, pensei: “vou atender”. Quando uma voz mais grossa diz: “é Fulano?”. Fulo da vida, ameaçando-me de morte e tudo mais, respondi: “é Fulano dependendo do assunto”. No meio daquela situação, lá estava eu sendo irônico, mas com o cu na mão. Porque isso? Porque o cara me conhecia e eu não o conhecia. Eu saía todo dia do prédio que eu trabalhava olhando para todos os lados imaginando um tiro, um soco, um chute, o que fosse. Mas consegui reverter dando uma de louco com o caipira, que contornou a história. Foi um sufoco, mas foi gostoso, não posso negar. Queria ter ido chego ao sexo, pelo menos, já que minha vida quase foi para o saco, não posso negar que é frustrante. Vemos todos os dias nos jornais, notícias de rapazes que morrem “inocentes”, que eram trabalhadores. Mas em certos lugares, o talarico não sobrevive.

Apesar de que eu não acredito no conceito de talaricagem, pois insinua quase sempre que só uma parte tem culpa, porque mexeram em algo que era do outro. Primeiro, ninguém é dono de ninguém. Segundo, estas coisas não acontecem do nada, e ninguém força ninguém a nada. Logo, quando acontecem essas coisas, a culpa é dos 3 envolvidos: o cara que não dá atenção à mulher, o pilantra solteiro, no meu caso, e a mulher que precisa se satisfazer de alguma forma. Mas por favor, galera, não me venha com moralismo. Se não passou por uma destas, aguardem. E eu ainda consegui um selinho desta maravilha no dia que o Papa estava em São Paulo, na igreja de São Bento, e nunca mais. O resto é só imaginação. E não foi a primeira e nem última vez que me envolvi nestas furadas, mas fica para uma próxima história.




Um texto de Diego Galofero.

sábado, 23 de outubro de 2010

Revista OffLine Nº 20



Graças ao nosso Gênio por detrás desse blog, Victor Von Serran, e a mobilização dos alunos da FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, enviando vários e-mails e twetts para a revista, a Offline está se mobilizando para atender ao nosso pedido de termos a revista em nossa faculdade.

Revista que tem várias matérias interessantes, e serve como uma janela para nós, universitários, para que possamos mostrar o nosso trabalho, seja ele em imagens, textos, música e etc.

Nesta edição de número 20, a revista traz matérias sobre as mais variadas baladas de São Paulo, de uma forma diferenciada, onde também tivemos o nosso pedido atendido e a divulgação do blog.

Segue o link aonde os alunos e o blog foram citados:
http://yfrog.com/mydigitalizar0018j

Faça como a gente, se você quer o seu trabalho divulgado, ajudar a revista, ou até mesmo ter a revista em sua faculdade, segue o link do site da revista para maiores informações: http://www.offline.com.br/

O Site ainda está em construção, mas da para obter informações no blog deles.


Obrigado a Offline, e aguardem, melhores textos virão.

Valeu.

Até a proxima postagem!

Junior Atordoado

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Série "H.P.B" -- Bárbara--

Mundo alternativo, pessoas interessantes, na sede por um etílico, eu estava lá... Mais uma dessas pessoas  inseridas naquele mundo.

A noite de São Paulo é inspiradora! Traz nostalgias sem que nem saibamos do que sentimos falta. Traz risos, mesmo que momentâneos ou forçados e traz conversas legais com pessoas totalmente desconhecidas.


E foi em uma dessas noites alternativas, estranhas, interessantes que eu o vi.

Mas calma aí, eu não vou contar um romance.Eu sei que  isso não existe mesmo.
Não houve uma olhada intensa, nem nada que fizesse a pessoa ao meu lado estremecer, afinal, fila de balada é igual a pessoas e mais pessoas, olhares e mais olhares.

E esse “ser” ao meu lado não era ninguém que me fizesse bancar a madre, então pensei: "foda-se!"
Eu não tinha culpa por ele ter entendido minha simpatia como um: “oi amor quer sair?”.

Ele me conhecia há anos, era amigo de um ex, já deveria me conhecer pra saber que sou direta. Ai, homens...

Enfim, lá dentro eu já estava acompanhada (com o meu copo) e num lugar estratégico (a porta do bar). Eu já tinha dito qual era o meu intuito!

Gosto de observar as pessoas e,  observei também que a pessoa que deveria estar comigo, tinha me deixado. Ah, legal! Sair à dois quando não há interesse recíproco já é desconfortável, ainda mais quando o cara larga uma dama na porta de um bar sozinha com o copo não mão. Aí já é demais.

Um grupo dança, o outro conversa, na fila do banheiro, vômitos... "Onde está o desgraçado do Felipe?"

Depois de uns minutos, surge ele, e atrás dele...ELE! Pensei: "que porra de bebida é essa?"
Mas não!
Era mesmo o “tal” lá da fila!

Uma coisa na qual me destaco muito é na falta de sorte. Fato! Eles eram amigos. A-M-I-G-O-S.
Odiei-me por infinitos segundos, mas então pensei de novo: "foda-se!"

Usei minha simpatia, agora sim com a mensagem subliminar inserida, e conversamos a noite toda.
Meu amigo, coitado, sacou o clima. Mas PORRA, que hora que eu falei que estava interessada nele mesmo?

Mas depois de muitas bebidas, risos e conversas, a noite acabou. E nada, além de muita expectativas, rolou.
No outro dia, o Felipe foi em casa me contar sobre o tal “amigo-gato-da-balada”, e falou do interesse que ele, agora com o nome Julio, sentiu por mim.
Fiquei feliz, mas percebi o quanto eu magoaria aquele “filho-da-puta-iludido-do-caralho”, e disfarcei, falando que não rolaria.

Zero pontos pra mim. Sentir pena é um lixo.

O amigo do meu amigo, agora meu amigo também, sempre saí com a gente, e eu, com um cinto de castidade e ainda muito simpática, só consegui o que eu não queria: dois filhos-da-puta-iludidos-do-caralho me impedindo de dividir um olhar, uma bebida e um sorriso numa noite alternativa com alguém interessante em São Paulo.


(Texto de Barbara Romero)
até a proxima postagem.


Victor Von Serran

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Série "H.P.B" -- Anderson--





Andersom era um cara, que gostava de política.

Porem além da  política, Andersom tinha outra paixão:


-Vai curíntia !!!!!

E na festa do Centenário do timão, lá estava ele no vale do Anhangabaú,cantando as musicas,enaltecendo o time, bebendo com os amigos da fiel. Tudo era rotina, até que Andersom vê uma mulher distribuindo folhetos:


-Nossa veio, que gata!


-Essa mulher é aquela que ta se candidatando a deputada. (disse um amigo)


-Vamo lá!


Ao se aproximarem, foram abordados pela tal mulher...



-Oi meninos, posso pedir o voto de vocês?


Andersom olhava seu quadril.

Ela era pequena, mas toda delineada, bunda empinada, bem vestida.... O cheiro do perfume era forte, o rosto de menina, apesar de algumas ruguinhas, que denunciavam uma certa idade.
Imaginou-se lendo o  kama sutra, assistindo a nove semanas e meia de amor, instinto selvagem, bonitinha mais ordinária... Só tinha certeza de uma coisa.
O homem é dominado pelo seu instinto.


-Só dou meu voto se você me der um beijo!


E neste momento, o silencio predominava.
Era como se todo o vale do Anhangabaú estivesse olhando para os dois,esperando uma resposta dela. Todos ao redor ficaram atentos,e naquele  momento, até a torcida do Corinthians esqueceu o time...


Então em um acesso de raiva a deputada empurra Anderson e diz:


-Ta louco menino? Pedir beijo pra mim... Tenho mais de 35, vai procurar alguém da sua idade!

Andersom pensou, olhou ao redor e com toda calma do mundo disse:




-Beleza, pede pra alguém da sua idade votar em você então.......







Até a próxima postagem


Victor Von Serran